As
estatísticas demonstram claramente que o Brasil passa por um
encolhimento nos setores de indústrias e comércio em razão da queda da
economia registradas nos EUA e Europa. Isso reflete principalmente na
criação de novos empregos que caíram consideravelmente na maioria dos
estados. Mas no Pará a realidade é outra.
Graças principalmente ao setor de mineração, o Estado vem conseguindo
um bom nível de empregos e o mais importante, em regiões distintas com
destaque para o sudeste, onde estão os maiores pólos minerais.
A empresa Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, reuniu, através
do Sindicato das indústrias mineradoras do Pará, as principais
autoridades estaduais para o lançamento do Anuário Mineral do Pará 2012 e
anunciar os números desse crescimento, que refletem positivamente em
nossa balança comercial além de gerar emprego e renda. O anuário será
distribuído para as escolas públicas e privadas e universidades e
certamente será muito bem aproveitado pelo seu conteúdo
didático-pedagógico, já que demonstra, através e mapas e informações, o
imenso potencial mineral e a tecnologia utilizada em sua extração.
E os números apresentados são alvissareiros. Mais de 40 bilhões de
investimentos em quatro anos com a criação de cem mil empregos.
Em um dos muitos mapas ilustrativos, é possível ver com clareza os
municípios com potencialidade mineral que estão distribuídos por todo o
Estado.
Na Calha Norte, temos Oriximiná, Alenquer, Monte Alegre e Almeirim; no
Nordeste, Goianésia do Pará, Ipixuna, Santa Maria, Cachoeira do Piriá;
no Sul e Sudeste temos Curionópolis, Xinguara, Canaã dos Carajás.
Floresta do Araguaia, Rio Maria, Conceição do Araguaia, Pau D’arco,
Santana do Araguaia, Parauapebas, Cumaru do Norte, São Felix do Xingu,
Banach, Tucumã e Ourilândia do Norte. No Oeste temos Jacareacanga,
Tucumã, Itaituba, Rurópolis e Juruti.
Isso sem falar de Marabá e Barcarena onde estão as indústrias de
transformação mineral. Esse mapa demonstra claramente que somos a maior
província mineral talvez do mundo porque reunimos ouro, bauxita, caulim,
potássio, ferro, cobre, manganês, níquel e tantos outros. Trabalhamos
agora na verticalização de alguns desses minérios que irá,imprimir um
maior valor agregado empregando mais trabalhador qualificado e gerando
imensa riqueza para o País.
Acredito que em dez anos o Pará será um dos estados mais ricos do
Brasil porque além dos minérios temos produção farta de energia
elétrica, terras agricultáveis durante todo ano, uma das maiores
biodiversidades do planeta, as maiores reservas de água doce, rios
piscosos e atrativo potencial turístico que só tende a crescer.
Minha filha Iara e minha esposa Graça Lima |
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