sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
PASTORES DA IGREJA DE BELÉM NA HISTÓRIA II
ARCEBISPOS
1º. DOM JOSÉ MARCONDES HOMEM DE MELO (1906)
Sacerdote paulista, Mons. José Marcondes Homem de Melo foi nomeado para primeiro Arcebispo da nova Arquidiocese. Foi sagrado em Roma, na capela do Colégio Pio Latino-americano, pelo Cardeal Merry del Val, em junho de 1906, tendo como consagrantes Dom Francisco do Rêgo Maia e Dom José de Camargo Barros, Bispo eleito de São Paulo. Ainda em Roma, tomou posse da Arquidiocese por procuração. Ao regressar ao Brasil, o navio "Sírio", em que viajava, naufragou na costa da Espanha, próximo ao Cabo de Palos, no dia 04 de agosto de 1906, perecendo o Bispo de São Paulo. Dom Marcondes foi salvo por um barco pesqueiro. De volta ao Brasil, renunciou ao governo da Arquidiocese de Belém.
2º. DOM SANTINO MARIA DA SILVA COUTINHO (1907-1923
Com a renúncia de Dom Marcondes, foi nomeado para Belém o paraibano Dom Santino Maria Coutinho, que tinha sido eleito para o Maranhão. Foi sagrado no dia 19 de março de 1907, na capela do Colégio Pio Latino-americano, pelo Cardeal Joaquim Arcoverde. No seu governo, foram criadas diversas Prefeituras Apostólicas, elevadas mais tarde a Prelazias e Dioceses, como a do Alto Rio Negro, Alto Solimões e Tefé. Em 1911, promoveu a criação da Diocese de Conceição do Araguaia. Aprovou a fundação, por Dom Amando Bahlmann, de Santarém, da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, em novembro de 1907. Recebeu, em abril de 1911, as Irmãs Franciscanas Missionárias de Mary Hill, que foram trabalhar em Óbidos, e, no mesmo ano, os Missionários da Sagrada Família, para trabalhar no Amapá. Em Belém, criou as paróquias de São Raimundo Nonato, São José de Queluz, São José de Castanhal e Igarapé-Açu. Restaurou as igrejas das Mercês e da Trindade. Fundou o jornal "A Palavra" e o "Centro Católico". Em julho de 1923, foi transferido para a recém criada Arquidiocese de Maceió. Faleceu em 1939.
3º. DOM JOÃO IRINEU JOFFLY (1924-1931)
Também paraibano como o seu antecessor, foi, antes de vir para Belém, Bispo Auxiliar em Recife e Diocesano em Manaus. Tomou posse em Belém no dia 23 de janeiro de 1925. No seu governo, reformou o cabido metropolitano, fechou o Seminário, regularizou as relações com a Santa Casa e procurou disciplinar o Círio de Nazaré, o que lhe causou sérios transtornos. Promoveu a criação das Prelazias do Marajó e Gurupi. Trouxe para a Arquidiocese os Padres Lazaristas e Salesianos e as Irmãs do Bom Pastor. Por esse tempo, os Irmãos Maristas deixaram o colégio Nossa Senhora do Carmo, e as Irmãs Filhas de Sant'ana fecharam o seu noviciado , transformando-o num colégio (Santa Rosa). Renunciou em 1931. Faleceu no Asilo São Luis, Rio de Janeiro, a 25 de abril de 1950.
4º. DOM ANTÔNIO DE ALMEIDA LUSTOSA (1932-1941)
Mineiro de São João-Del-Rei, o salesiano Dom Antônio de Almeida Lustosa chegou a Belém no dia 15 de dezembro de 1932, após ter sido Bispo em Uberaba e Corumbá. Foi sagrado no dia 11 de fevereiro de 1925. Aqui chegando, reabriu o Seminário Nossa Senhora da Conceição, confiando a sua administração aos padres salesianos. Percorreu todo o vasto território da Arquidiocese, anotando suas impressões e publicando-as no extinto jornal "A Palavra", mais tarde reunidas num volume com o título "À Margem da Visita Pastoral". De sua pena sairam ainda muitos outros livros, entre os quais uma preciosa biografia de "Dom Macedo Costa, Bispo do Pará". Criou as paróquias de Santa Teresinha do Menino Jesus (Jurunas), Santa Cruz (Marco), São João Batista (Icoaraci), São Francisco do Pará e São Jorge do Prata. Trouxe para Belém os Padres Crúzios e as Irmãs Filhas de Maria Auxiliadora, Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Capuchinhas, Angélicas de São Paulo e as Irmãs de Nossa Senhora da Anunciação. Em 1941, foi transferido para a Arquidiocese de Fortaleza, que governou até 1963. Ao renunciar, transferiu-se para o Instituto Salesiano de Carpina, PE, onde faleceu no dia 14 de agosto de 1974, cercado de veneração. A Arquidiocese de Fortaleza abriu, recentemente, o processo canônico para sua canonização.
5º. DOM JAIME DE BARROS CÂMARA (1942-1943)
O catarinense Jaime de Barros Câmara nasceu em 1894. Instalou a Diocese de Mossoró, RN, e foi o seu primeiro Bispo. Em 1941, foi transferido para Belém, tomando posse no dia 1º de janeiro do ano seguinte. Aqui não demorou muito, transferido em 1943 para a Arquidiocese do Rio de Janeiro, sendo mais tarde eleito Cardeal da Santa Igreja. Enquanto Arcebispo no Pará, promoveu a reforma completa dos estudos do Seminário, adquiriu o Colégio Progresso Paraense (atual colégio Santa Maria de Belém), a sede do Círculo Operário e o Seminário Ferial (atual Centro de Treinamento Tabor, em Icoaraci). Benzeu a Igreja de Nossa Senhora Aparecida, no bairro da Pedreira, e sagrou o Prelado de Marajó, Dom Gregório Alonso da Purificação, em 11 de julho de 1943, quatro dias após ter sabido da sua transferência para a capital federal. Já Cardeal, dizia ele de Belém: "Lembro-me com ternura da santa alegria demonstrada pelos hansenianos de Marituba e do Prata. As lágrimas me vêm aos olhos quando recordo a simplicidade e afeto com que me acolhiam os humildes caboclos nas visitas pastorais".
6º DOM MÁRIO DE MIRANDA VILAS-BOAS (1944-1956)
Gaúcho de Rio Grande, Dom Mário de Miranda Vilas-Boas nasceu no dia 04 de agosto de 1903. Estudou em Sergipe, terra de seus pais. Membro fundador da Academia Sergipana de Letras. Ainda muito novo, foi eleito e sagrado Bispo de Garanhuns. Sua primeira Carta Pastoral é considerado documento básico para o movimento litúrgico no Brasil. Foi Arcebispo de Belém de 05 de janeiro de 1945 a maio de 1957. Criou as paróquias de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Pedro e São Paulo, São Judas Tadeu, todas em Belém, e São Francisco de Assis, em Nova Timboteua, e Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua. Promoveu a ereção das Prelazias de Macapá e Cametá. No seu governo, vieram para a Arquidiocese os Frades Franciscanos e os Padres Redentoristas, as Irmãs Dominicanas, as Irmãs do Preciosíssimo Sangue, as Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo e as Irmãs Missionárias de Nossa Senhora das Graças. Mas o seu maior feito em Belém foi a celebração do 6º Congresso Eucarístico Nacional, em 1953, no local onde hoje é a Praça Kennedy. Foi um dos sagrantes de Dom Alberto Ramos, eleito Bispo do Amazonas. A pedido do Cardeal Arcebispo de Salvador, foi transferido para a capital baiana, como Arcebispo Coadjutor com direito à sucessão, situação à qual não se adaptou. Renunciou e foi transferido para a Arquidiocese de João Pessoa. Faleceu em Aracaju a 23 de fevereiro de 1968. Seus restos mortais foram trazidos para a Catedral de Belém, onde repousam.
7º. DOM ALBERTO GAUDÊNCIO RAMOS (1957-1990)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDJrQ4q8JZSeI5Fy7BFI5qKs-2mmVZ-t7VyW1x6TR_cIJubGoZpST_ZZrXICsplmghwnTv5T0dCbndkl0Il5LPzSui1LF9eiPrrojU51AzZvv7cDIHZzw75iKu9fZZW0_PNBThJpVNXA/s1600-h/7%C2%BA.+DOM+ALBERTO+GAUD%C3%8ANCIO+RAMOS+(1957-1990).jpg">
O paraense Dom Alberto Gaudêncio Ramos nasceu na capital do Estado, Belém, no dia 30 de março de 1915. Estudou nos Colégios Paes de Carvalho e Nossa Senhora de Nazaré. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário da Prainha, em Fortaleza. Foi ordenado sacerdote na Catedral Metropolitana, por Dom Antônio de Almeida Lustosa, a 1º de outubro de 1939. Após a ordenação, o Arcebispo confiou-lhe a direção da "Obra das Vocações Sacerdotais". Foi Secretário de Dom Jaime Câmara e Vigário Geral de Dom Mário de Miranda Vilas-Boas. Aos 33 anos de idade, foi eleito Bispo do Amazonas, e, aos 36, Arcebispo de Manaus. A 09 de maio de 1957, foi nomeado Arcebispo de Belém, sendo o segundo paraense e o único belenense a ocupar o sólio arquiepiscopal de Belém. No seu governo, foram criadas as paróquias de São Francisco de Assis, Santo Antônio de Lisboa, Santo Antônio do Tauá, Santo Antônio de Pádua (Coqueiro), São Jorge da Marambaia, Cristo Rei (Ananindeua), Nossa Senhora de Nazaré (Magalhães Barata), Sagrado Coração de Jesus (Peixe-Boi), Jesus Ressuscitado, Nossa Senhora de Fátima (Belém), Menino Deus, São Sebastião (Belém), Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia, Nossa Senhora do Bom Remédio, Nossa Senhora Auxiliadora, São João Batista (Primavera), Nossa Senhora do Rosário (Colares). Foram restabelecidas as paróquias de São Vicente Ferrer (Inhangapi), Benfica, Benevides, Santarém Novo, Quatipuru. Foram construídos o Seminário São Pio X, o Centro de Treinamento Tabor, o Edifício Paulo VI (onde funcionam atualmente a Cúria Arquidiocesana e o Centro de Pastoral da Arquidiocese), a Casa da Juventude, o Centro Dom Lustosa e o Lar Sacerdotal, além de inúmeras casas e salões paroquiais. Reabriu o Seminário Maior, em 1981, com os cursos de Filosofia e Teologia, funcionando no Seminário São Pio X, em Ananindeua. Vieram para a Arquidiocese no seu período os Padres Xaverianos, os Oblatos de Maria Imaculada, os Joseleitos de Cristo e os Padres da Divina Providência, as Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração, as Irmãs de Nossa Senhora Menina, as Missionárias de Jesus Crucificado, as Missionárias da Imaculada Conceição, as Irmãs Salesianas dos Sagrados Corações, as Irmãs Missionárias Agostinianas, as Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, as Irmãs de Maria Imaculada, as Irmãs Dorotéias dos Sagrados Corações, as Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração e as Irmãs Franciscanas de São José. Foi co-fundador da Congregação das Missionárias do Coração Eucarístico. Teve como Bispos Auxiliares Dom Milton Corrêia Pereira (depois Bispo de Garanhuns e Manaus), Dom Alano Maria Pena (depois Bispo de Marabá, atualmente em Nova Friburgo, RJ) e Dom Tadeu Henrique Prost (falecido em 02.08.94, Chicago), e como Arcebispo Coadjutor com direito à sucessão Dom Vicente Joaquim Zico. Era membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Conselho Estadual de Cultura. Dom Alberto Ramos renunciou ao governo pastoral da Arquidiocese de Belém no dia 04 de julho de 1990, passando a residir numa casa que lhe foi preparada na Rua Aristides Lôbo. Com a saúde abalada, internou-se no Hospital da Venerável Ordem Terceira, onde veio a falecer no dia 26 de novembro de 1991. Seu corpo foi velado na Basílica de Nazaré e, no dia seguinte, trasladado para a Catedral Metropolitana, onde foi sepultado no lado direito do altar de Nossa Senhora das Graças, como era seu desejo.
8º. DOM VICENTE JOAQUIM ZICO (1990-2004)
Dom Vicente Joaquim Zico, nasceu na cidade mineira de Luz, no dia 27 de janeiro de 1927, quinto filho do casal Belchior Joaquim Zico e Anita Maria de Jesus. Lazarista, entrou na Congregação da Missão no dia 02 de fevereiro de 1943, fazendo profissão religiosa em 19 de março de 1945. Estudou no Seminário do Caraça, MG, e Petropolis, RJ. Foi ordenado sacerdote em 1950, a 22 de outubro, por Dom Jorge Marcos de Oliveira. Cursou o Instituto Superior de Pastoral Catequética, em Paris, França. Formou-se em Filosofia e Psicologia. Antes do episcopado, foi Professor na Escola Apostólica, Professor, Prefeito de Disciplina, Diretor Espiritual e Reitor do Seminário Maior da Prainha, em Fortaleza, Professor do Seminário de São Luiz do Maranhão e do Seminário da Congregação, em Petrópolis, Assistente Provincial e Secretário da Província Brasileira da Congregação da Missão. Era Conselheiro Geral da Congregação, em Roma, quando foi designado pelo Papa João Paulo II para Arcebispo Coadjutor de Belém, no dia 05 de dezembro de 1980. Foi sagrado Bispo na Basílica de São Pedro, no dia 06 de janeiro de 1981, pelo próprio Papa. Tomou posse em Belém, na Catedral, no dia 08 de março do mesmo ano. Por 8 anos, foi o Bispo Responsável pela Dimensão Missionária da CNBB. Foi Presidente do Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e conselheiro da Pontifícia comissão para a América Latina. Tem sua renúncia aceita no dia 13 de outubro de 2004, quando o Santo Papa João Paulo II nomeou o seu substituto que tomou posse no dia 8 de dezembro de 2004.
9º. DOM ORANI JOÃO TEMPESTA (2004-2009)
Como padre e monge cisterciense, Dom Orani João Tempesta passou a maior parte de sua vida na cidade paulista de São José do Rio Pardo, onde nasceu em 23 de junho de 1950. Filho de Achiles Tempesta e Maria de Oliveira, já falecidos, é o caçula entre nove irmãos. O desejo pela unidade sempre foi vertente em sua caminhada eclesial, chegando a adotá-la como lema episcopal "Que todos sejam um" ao ser eleito bispo pelo Papa João Paulo II, em 26 de fevereiro de 1997.
Foi o terceiro bispo da Diocese de São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, governando de 1º de maio de 1997 até 13 de outubro de 2004, quando foi eleito para a Arquidiocese de Belém, no Estado do Pará, assumindo seu ministério em 8 de dezembro do mesmo ano.
Ainda como Bispo de São José do Rio Preto, recebeu a missão de Administrador da Abadia Territorial de Clavaral, pertencente à Ordem Cisterciense de Casamari, em Claraval – MG, de 22 de maio de 1999 a 11 de dezembro de 2002.
Entre suas inúmeras iniciativas à frente da Igreja Particular de São José do Rio Preto, composta por 87 comunidades paroquiais, mais de 100 presbíteros e quase 1 milhão de fiéis, Dom Orani aprovou dois Planos de Pastorais com projetos que revolucionaram a caminhada da diocese como a Rede de Comunidades, o mutirão de evangelização de casa em casa. Com a finalidade de preparar presbíteros, religiosos e leigos para a ação pastoral, implantou um programa permanente de formação, como cursos, retiros e reciclagem. Em 1998, teve início o curso de Teologia, especialmente para os leigos. Em resposta às várias necessidades da diocese, criou várias pastorais, entre as quais: a dos Políticos, dos Empresários, do Menor, da Mulher Marginalizada, da Esperança e Exéquias, da Educação e Ensino Religioso, dos Casais de Segunda União, a Político Social e de Comunicação. No ano 2000, instalou a Comissão Diocesana de Bens Culturais da Igreja e criou a Comissão de Justiça e Paz, como organismo diocesano para promover e lutar em favor dos direitos humanos a partir da perspectiva ética do Evangelho. Depois de um longo tempo de preparação instalou na diocese o Diaconato Permanente e um Tribunal Eclesiástico de Primeira Instância.
A criação recorde da Diocese de Catanduva, ocorrida no dia 9 de fevereiro de 2000, deve-se em grande parte ao empenho de Dom Orani que, além de autorizar o início do processo, levou-o pessoalmente ao Vaticano. Pelo seu carisma especial de comunicador, coordenou de 1998 a 2003 o Setor de Comunicação do Regional Sul 1 (Dioceses paulistas). Exerceu a missão de Visitador Apostólico do Mosteiro de São Bento, em Olinda – PE de 2001 a 2002.
Em 2004, conquistou do Governo Federal o funcionamento de uma rádio interativa de freqüência modulada. Entre os eventos diocesanos que convocou, podemos lembrar: os 70 anos da diocese, o envio de oito mil evangelizadores para o mutirão de Evangelização de casa em casa, o Terceiro Congresso Eucarístico, as celebrações do Ano Santo Jubilar, os 150 anos de fundação da cidade de São José do Rio Preto e as comemorações do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida. Como bispo, ordenou 30 novos presbíteros e criou 27 comunidades paroquiais, entre paróquias, quase-paróquias, reitorias, santuários diocesanos e uma do Rito Maronita. É cidadão honorário das cidades paulistas de São José do Rio Preto, Catanduva, Tanabi, Mirassolândia e Bálsamo. Desde 8 de maio de 2003 faz parte do Conselho Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, exercendo o cargo de presidente nacional da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social; e também do Conselho Superior da Redevida de Televisão e do Conselho de Comunicação do Senado Federal.
Em 13 de outubro de 2004 é eleito arcebispo metropolitano de Belém–PA, tomou posse em 8 de dezembro de 2004, recebendo assim o cargo de Presidente da Fundação Nazaré de Comunicação em Belém(PA) e Presidente do Centro de Cultura e Formação Cristã em Ananindeua (PA). Em maio de 2007 foi eleito Delegado pela CNBB para a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, realizado em Aparecida (SP).
Em 27 de fevereiro de 2009 é eleito Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Permanece Administrador da Arquidiocese de Belém até 19 de abril de 2009, tomando posse nesse dia na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
D. ALBERTO TAVERA
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