Porém, como ele mesmo reconhece, "os servidores têm o dever legal de registrar, de noticiar claramente esse fato no relatório da sindicância" e "caberá à presidência da Assembleia ou mesmo ao plenário, que é soberano, decidir se há fundamentos para abrir uma investigação sobre os próprios deputados".
Essa é a questão fundamental.
Ainda que não tenha questão fechada ainda, tendo a pensar que uma CPI, por si mesma, não é garantia da ampla investigação que o caso requer e que a sociedade exige, pois, ao que parece, há deputados que podem estar envolvidos nas irregularidades e a eles caberia travar os trabalhos do Comissão. De forma que ela só serviria mesmo para atrair os holofotes.
Por outro lado, há deputados, entre os quais me incluo, com interesse de apurar os fatos e encaminhar às autoridades competentes - que pode ser inclusive o plenário - para as providências cabíveis. E esses deputados vão defender, considerar, estudar e dar o encaminhamento necessário às investigações da comissão de sindicância, que poderá trabalhar sem a grande pressão que poderia fazê-la cometer injustiças ou sofrer pesadas pressões antes que pudesse concluir seu trabalho.
Nós da bancada do PT queremos uma investigação séria, que faça prevalecer os princípios republicanos e achamos que para isso acontecer, não se pode deixar contaminar pelos interesses eleitorais, embora legítimos.
fonte: blog do bordalo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário estaremos publicando depois de aprovado.