com o objetivo de
reivindicar a Delegacia Especializada e a Vara de Juizado de Violência
Doméstica e Familiar para Ananindeua, conforme determina a Lei Maria da
Penha.
|
Ao centro Presidenta da Câmara Vereadora Pastora Ray |
Contando
com a presença de autoridades como a Desembargadora Maria de Nazaré
Saavedra, Promotora de Justiça Viviane Sobral, da Delegada da Divisão de
Crimes Contra a Mulher Dra Alessandra Jorge, da Coordenadora de
Políticas Públicas para Mulheres de Ananindeua Luíza Sampaio e da
representante da ONG MADA Graça Amorim que presta atendimento a mulheres
vítimas de violência, a sessão foi extremamente produtiva evidenciando a
necessidade destes órgãos no Município.
|
Delegada Alessandra Jorge |
A delegada Alessandra
disse que é altíssimo o índice de notificações de violência contra a
mulher de Ananindeua registradas na delegacia de Belém. Em 2010 foram 1.200 casos e em 2011 já são 705 casos, na maioria lesão corporal e ameaça de morte. Há ainda violência psicológica e moral demonstrando assim a necessidade da Delegacia em Ananindeua.
|
Desembargadora Nazaré Saavedra |
A Promotora de Justiça
Viviane e a Desembargadora Nazaré Saavedra espantaram-se com a
quantidade de inquéritos que contrasta com a de processos que segundo dados do Tribunal de Justiça apenas 597 processos de violência doméstica e familiar contra a mulher foram formalizados. A criação da Vara especializada em Ananindeua permite que os processos sejam agrupados e agilizados.
|
Promotora de Justiça Viviane Sobral |
Algumas mulheres
relataram em depoimentos a vivência como vítimas da violência ou como
lideranças comunitárias relataram que nos seus bairros há muitas
ocorrências não são registradas porque muitas não têm como se deslocar
até Belém e acabam desistindo.
|
Graça Amorim do MADA |
A
sessão contou ainda com presenças ilustres de educadoras e servidoras
da área de saúde e da assistência social da Prefeitura, que relataram o
quanto a violência contra a mulher afeta a família. Relatos nas escolas
dão conta de quanto uma criança proveniente de um lar onde presencia a
violência contra a mãe se torna agressiva e insegura. Nos Postos de
saúde são muitos os atendimentos de mulheres agredidas não só
fisicamente como emocionalmente que sentem vergonha e medo de revelarem a
situação que passam. Nos CRAS também há o convívio diário com mulheres
vítimas da violência muitas se submetem a situação de anos por terem
dependência econômica e sentimental do agressor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário estaremos publicando depois de aprovado.